“Cerca de 42% das pessoas que usam o aplicativo Tinder de encontros casuais são comprometidas – 30% são casados e 12% declaram estar namorando.”

Por Celina Omori | Uncategorized

mar 04

Uma grande parcela de quem está no Tinder é comprometido em um relacionamento. O dado é de uma pesquisa realizada pela Global Web Index (GWI). O estudo foi conduzido em quatro continentes em 33 países, entre eles estão Brasil, Estados Unidos e Reino Unido.

Outra pesquisa, também com usuários do aplicativo, mostrou que apenas 4% das mulheres na 1ª relação sexual com homens do aplicativo de fato sentem prazer na relação. Sabe-se que orgasmo para a mulher está grande parte relacionada a questões emocionais.

Além disso, depoimento de uma médica Ginecologista em uma clínica famosa de SP relatou que nunca teve tantos casos de vaginismo em seu consultório entre as gerações mais novas. Essa contração involuntária do órgão sexual feminino é causada por questões emocionais, fazendo as mulheres sentirem dores, podendo impossibilitar a relação sexual.

Nos dois casos descritos acima, os problemas nas relações sexuais são causados por questões emocionais que surgem nos relacionamentos amorosos entre seres humanos.

Além disso, traições em casamentos são gerados por insatisfações nas relações amorosas, problema tão comum no nosso consultório.

Tudo indica que mesmo com as facilidades tecnológicas aproximando os seres humanos, as pessoas estão tendo dificuldades em lidar com suas questões emocionais em seus relacionamentos amoroso, vivendo situações possivelmente traumáticas e sem qualidade.

A pergunta que fica é: Por que em um tempo mais liberto de relacionamentos modernos e cada vez mais livre, índices como os descritos acima continuam aumentando?

Afinal, como estamos nos relacionando amorosamente? Com liberdade e qualidade ou no fundo estamos acumulando traumas que terão consequências no futuro?

Sobre o autor

Graduada na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP com especialização em Linguística – Aquisição e Aprendizagem da Linguagem, começou a formação explorando as teorias de aprendizagem e formação humana, com grande interesse principalmente na psicologia e pedagogia. Encontrou no universo da educação o que futuramente seria sua maior habilidade e paixão: formar pessoas. Responsável por elaborar e ministrar treinamentos, desenvolver e reter talentos, planejamento estratégico, reestruturação de processos operacionais, definir e acompanhar indicadores gerenciais. Atualmente, atua apenas como mentora e consultora, auxiliando pessoas a desenvolverem técnicas de soluções de problemas e construção de relacionamentos para uma descoberta além das habilidades comportamentais, mas principalmente para um desenvolvimento completo físico, intelectual, comportamental e social.